segunda-feira, 3 de junho de 2013

Ponta Delgada, Açores, Portugal

Terminal de Cruzeiros, Ponta Delgada - 2007

Das duas vezes que lá estive, ambas foram em trabalho. Da primeira mal fiquei doze horas. Da segunda deu para ver qualquer coisa, uma vez que fiquei uma noite.

Embora o contacto com a cidade tivesse sido pequeno (trabalho oblige), deu para perceber quanto as pessoas são hospitaleiras, que, estando um sol fabuloso, os aguaceiros acontecem, que o peixe é muito saboroso e a carne divinal.
Enfim todos os ingredientes para eu querer lá voltar um dia. Mas de férias.

Curiosamente, esta imagem que anexo tem, para mim, um sabor um pouco diferente.
Aconteceu na minha segunda visita a Ponta Delgada. Terminado o trabalho, faltavam umas boas horas para apanhar o avião de regresso a casa. A mim e ao meu colega restava-nos deambular pela marginal.
Nesta nossa deriva chegámos até ao terminal de cruzeiros. A tarde estava cinzenta e chuvosa, a conversa mole e a mente cansada pelo dia de trabalho. A espectativa da espera e, depois, de viagem, reduziam ainda mais o alento.

Sentámo-nos numa das esplanadas que por ali havia, para comer qualquer coisa e descansar.
As nuvens começaram a dissipar-se. O ambiente estava calmo e, do café, ouvia-se musica clássica. Serviram-nos umas sandes acompanhada por cerveja.
Fosse do ambiente, fosse do cansaço ou fosse da ceveja a cair na fraqueza, o que é facto é que, de repente, senti uma sensação de descontracção e de uma enorme paz de espirito.
Peguei no telemóvel e tirei esta fotografia, enviando-a para casa, para fazer inveja ao resto da familia.

A única reacção que recebi foi de que a imagem era curiosa.

No entanto, hoje, sempre que olho para esta fotografia, volta-me à memória, com alguma nostalgia, a agradável sensação desse momento. 

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