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Castelo de Bragança - Portugal - 2013 |
Se há coisa que me agrada
quando estou de férias num qualquer lugar é “perder-me”. Perder-me nos sitios, deambular
sem qualquer propósito, enfim ir ver.
É nesses momentos que descobrimos
os sítios mais inusitados, por vezes menos turisticos, mas mais reveladores de
quem lá vive. São as ruas secundárias, as passagens esquecidas ou apenas
conhecidas de quem por ali vive ou por lá se ‘perde’.
É certo que esta atitude
não está desprovida de riscos. Por vezes vamos parar a sítios menos seguros ou onde,
por vezes, nos sentimos menos confortáveis.
Tal já me aconteceu em
Praga, onde decidi seguir uma pessoa por uma passagem entre prédios e essa
viela levou-me para páteos traseiros de prédios, cuja saída algo labirintica
desembocou junto a uma oficina de automóveis. Verdade seja dita, só me senti
mais seguro quando vislumbrei os transeuntes na rua, do outro lado da porta por
onde saí perante o olhar interrogativo
dos mecânicos que me viram passar. Mas também é verdade que foi a mesma atitude
que me fez seguir um jovem com uma bicicleta, descobrindo uma passagem pedonal
por debaixo do Tamisa, em Londres.
No entanto, é nessa pesquisa pelo ainda não olhado que nos surgem os cenários inimagináveis como o da imagem.