quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fotografar

Gradeamento em Fontfroid - França - 2003 (antes e depois de tratada)

Obviamente o primeiro objectivo é sempre a viagem. É ir. Visitar. Ver.
Fotografar é uma “consequência” natural. Ficar com o registo do momento ou do sitio.

No entanto nem sempre é possível conciliar as duas coisas. Ou porque não se pode fotografar o momento (é um momento fugaz, não se pode parar, a luz não permite, ...) ou porque, pura e simplesmente, não se tem a máquina.

Em viagem o material fotográfico pode também ser um problema. Ou pela cobiça dos outros ou pelo incómodo que por vezes representa.
Nesta questão o meio de transporte pode ser um factor limitativo. Numa viagem à boleia pode representar um perigo, numa viagem de comboio pode trazer algum desconforto (especialmente quando se está a falar de máquinas com alguma dimensão e respetivos acessórios).

Na era do análógico (leia-se rolo fotográfico) existiam ainda outros problemas a acrescentar: o custo dos rolos (maior se diapositivo, menor se negativo) e da revelação (exactamente o contrário), assim como, depois, a qualidade do serviço prestado pelo laboratório.
Obviamente havia a surpresa do resultado final. Muitas vezes para melhor mas, infelizmente, muitas vezes para pior (ou por falta de qualidade do fotografo ou, infelizmente em muitos casos, por falta de qualidade do trabalho do laboratório).

Com o advento do digital, o controlo do resultado final ficou mais próximo do momento da fotografia. No entanto surgiram outros problemas. Primeiro o limite da capacidade do(s) cartão(ões) de memória, depois a decisão de eliminar aquelas centenas de fotografias idênticas que não se teriam tirado se a máquina fosse ainda de rolo.

Numa época em que o digital domina (seja pelo prático que é para consultar, seja para utilizar neste blog) e começamos a olhar para o arquivo das imagens de férias, surge um novo desafio: digitalizar as centenas de diapositivos e negativos acumulados ao longo do tempo. Já agora tentando corrigir alguns dos erros que se cometeram, tornado passáveis aquelas imagens por vezes únicas, condenadas ao caixote do lixo.


O exemplo que se apresenta é uma das minhas primeiras incursões na matéria. Não sendo fabuloso (não possuo qualquer mestria na manipulação do Photoshop) revela-se no entanto promissor.

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